domingo, 10 de julho de 2011

A Bandeja Mágica

Num período de mudanças, com diversas atividades novas, às vezes é preciso dar uma paradinha e descansar num final de semana que precede o aumento das temperaturas mínimas para algo positivo e de dois dígitos (será?). A lua cheia está a caminho, seus admiradores aguardam ansiosos e novas histórias devem surgir por ai.
Enquanto nada disso acontece, o descanso gera arrumações, projetos, reflexões e vou contar essa história relembrando coisas bem antigas.
Sempre gostei de miniaturas e acredito que tal gosto surgiu da fascinação que eu tinha por uma pequena estante espelhada, embutida na parede da sala, que existia na casa da minha avó, onde pequenos bichinhos de vidro eram colocados. Chamava atenção um galo português que mudava do azul ao vermelho, dependendo se era dia de chuva ou de sol.
Por outro lado, nunca tive muita paciência para plantas. Um belo dia, visitando um estande de artesanato, vi algumas coisas em bambu e uma pequena jardineira de uns trinta centímetros de comprimento, cuja base era metade de um bambu cortado horizontalmente (ou verticalmente, dependendo do ponto de vista), onde haviam uns cactus, planta ideal para quem não curte ficar cuidando muito de plantas.
Aí surgiu a ideia de colocar a jardineira numa bandeja do mesmo material, feita exclusivamente para isso, e sai enfeitando sua volta com coisas miúdas, presenteadas por amigos ou não, e que possuíam algum significado para mim.
Na saída da montanha, deixei a jardineira com uma querida amiga (achei que não era legal levar terra para outras paragens), mas continuei a preencher a bandeja com outros mimos.
Sempre em renovação, os objetos mudam de lugar, alguns são substituídos (aqueles que perdem o significado sazonal), mas todos que estão lá possuem sua mágica própria.
Nesse fim de semana, resolvi fotografar a montagem atual e compartilhar com os leitores. Lembranças... elogiar o passado... isso é tudo de bom!


Bom dia! Eu sou o Narrador.

Um comentário:

  1. Gostoso descobrir que embora eu costume sumir, as lembranças de mim continuam aí! Um beijo!

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